"Não me lembro mais qual foi nosso começo.
Sei que não começamos pelo começo.
Já era amor antes de ser."
(Clarice Lispector)
"Abandone-se, tente tudo suavemente, não esforce por conseguir, esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade."
(Clarice Lispector)
“Sinto uma falta absurda de você. Ficou um vazio que ninguém preenche. E penso e repenso e trepenso em você... ”
Que seja doce! Repito todas as manhãs, após abrir a janela (...) que seja doce !
...e assim,aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. a moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. e ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo. (Caio F. Abreu)
“E falo bem baixo para que os ouvidos sejam obrigados a ficar atentos e a me ouvir.”
(Clarice Lispector-Água Viva)
(Clarice Lispector-Água Viva)
"O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é tão simples. Só que ela não é desse mundo."
(Cris Guerra)
(Cris Guerra)
"Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela.
Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim, como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação para a vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir, porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço: se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não me pergunte por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada e independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo."
(Fernanda Mello)
Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim, como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação para a vida. Explicação mesmo eu sei: não há. E me agarro no meu sentir, porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: o que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço: se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não me pergunte por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada e independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo."
(Fernanda Mello)
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